27.9.09

São belas, bem o sei, essas estrelas. Mil cores divinais têm essas flores. Mas eu não tenho amor, olhos para elas. Em toda a natureza, não vejo outra beleza senão a ti, a ti! Divina, ai! sim, será a voz que afina, saudosa, na ramagem densa, umbrosa. Será. mas eu do rouxinol que trina não oiço a melodia, nem sinto outra harmonia senão a ti, a ti! Repara, na aura que entre as flores gira, celeste, incenso de perfume agreste. Sei... não sinto. Minha alma não aspira, não percebe, não toma senão o doce aroma que vem de ti, de ti! Formosos, são os pomos saborosos. É um mimo de néctar o racimo. E eu tenho fome e sede... sequiosos, famintos meus desejos estão... mas é de beijos, é so de ti, de ti! Macia, deve a luzidia do leito ser por certo em que me deito. Mas quem, ao pé de ti, quem poderia sentir outras carícias, tocar noutras delícias senão em ti, em ti! A ti! ai, a ti só os meus sentidos todos num confundidos, sentem, ouvem, respiram. Em ti, por ti deliram. Em ti a minha sorte, a minha vida em ti. E quando venha a morte, será morrer por ti.

2 comentários:

  1. pronto, vou ligar o telemovel. parte foi por ti outra parte tambem nao foi. o facto de ter desligado. estou no myspace se quiseres

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  2. sabes quando te mandei a ultima mensagem? se me tivesses respondido nao teria desligado.

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